Escolher o financiamento errado pode custar centenas de milhares de reais a mais no final das contas.
Pois é, os juros fazem toda diferença!
De acordo com o Bacen, atualmente existem mais de 3.000 modalidades de crédito imobiliário disponíveis aqui no Brasil.
Então, como saber qual delas realmente combina com seu momento financeiro e sonho de comprar a casa própria?
Neste artigo, vamos te mostrar os 4 principais tipos de financiamento imobiliário que temos disponíveis hoje em dia.
Você vai conhecer as vantagens e desvantagens de cada um, e poder decidir qual melhor se encaixa no seu perfil pessoal, seja pela questão financeira ou pelo tipo de imóvel que você busca.
Bora entender juntos qual modelo ideal de financiamento combina com você?
Poupança como entrada
Uma modalidade interessante de financiamento imobiliário é utilizar os recursos que você já tem guardado, como FGTS e investimentos, para amortizar uma boa parte do valor do imóvel desejado.
Assim, esse dinheiro é usado como entrada e você financia apenas o restante do valor, o que reduz consideravelmente o valor das parcelas mensais.
Aliás, com isso diminui também o montante sobre o qual os juros vão incidir durante o período do contrato, representando uma economia e tanto no final.
Essa é uma opção bem atraente porque você conseguirá parcelas mais leves, dentro do seu orçamento, e ainda mantém uma segurança maior por já ter um bom valor acumulado desde o início.
É ideal para pessoas mais conservadoras financeiramente.
Sistema de consórcio
Outra possibilidade que cresceu bastante foi o sistema de consórcio para aquisição de imóveis.
Ele funciona reunindo um grupo de interessados na compra da casa própria.
Todos contribuem com uma quantia mensal.
E parte desse bolo é utilizado para contemplar, via sorteio, alguns integrantes a cada mês com o crédito total.
Quem for sorteado pode utilizar o dinheiro como entrada para comprar seu imóvel ou mesmo saldar 100% do valor nos casos previstos das cartas de crédito.
A vantagem aqui é poder adquirir o bem dos sonhos sem precisar desembolsar juros, como em um financiamento convencional.
Por outro lado, depende mais de sorte e paciência para ser um dos contemplados.
Crédito direto com o proprietário
Uma modalidade bem comum em algumas regiões do país e que aos poucos começa a aparecer por aqui também, é o esquema de financiamento direto com o próprio proprietário vendedor do imóvel.
De fato, a grande vantagem nesse modelo é conseguir taxas bem inferiores às praticadas pelo mercado financeiro tradicional, que beiram os dois dígitos ao ano.
Com um contrato entre as partes, o comprador financia o valor remanescente da compra em prestações mensais a juros bem camaradas, muitas vezes zero ou 1% ao mês.
Porém esse acordo não tem o mesmo respaldo e garantia jurídica de um financiamento bancário.
Portanto indicado para valores menores, compra de imóveis dentro do mesmo condomínio do vendedor etc.
Financiamentos tradicionais
E por fim, o modelo tradicional que ainda é o mais utilizado: linhas de crédito imobiliário com taxas competitivas oferecidas pelos bancos e instituições financeiras.
Aqui existem diversos perfis, que variam entre: faixa de renda familiar, valor do imóvel, tempo de parcelamento, taxa de juros etc.
Em comum, todas essas modalidades são lastreadas no sistema financeiro, o que traz mais segurança jurídica ao comprador durante o período de amortização da dívida que pode chegar a 30 anos.
As taxas tendem a ser maiores do que um crediário informal.
Por outro lado, o comprador tem respaldo do Conselho Monetário Nacional e das garantias previstas por lei.
Portanto continua sendo a opção mais sólida, principalmente para valores mais altos de imóveis.
Cabe analisar a melhor linha disponível de acordo com seu momento de renda.
Concluindo
Chegamos ao final de nosso guia sobre os tipos de financiamento de imóveis mais comuns atualmente e que melhor se encaixam em diferentes perfis de compradores.
Vimos que existem 4 modalidades principais:
Utilizar a poupança acumulada para abater parte do valor, reduzindo assim parcelas e juros.
Participar de grupos de consórcio, onde sorteios mensais contemplam integrantes com o crédito para compra.
Financiar uma parte direto com o proprietário por taxas menores em acordos menos formais.
Ou as tradicionais linhas de crédito imobiliário lastreadas pelo sistema financeiro, que apesar das taxas salgadas, trazem mais segurança jurídica.
Espero que essas informações ajudem você a escolher o modelo ideal para seu momento de vida e sonho de adquirir a casa própria.
Continue nos acompanhando para mais dicas sobre finanças pessoais!
Um abraço.